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Fêmeas bovinas e bubalinas, com idades entre 3 e 8 meses, também devem ser vacinadas contra a brucelose
Com um rebanho estimado em 17.700 cabeças entre bovinos e bubalinos, segundo o último levantamento realizado em maio, o município de Bastos espera alcançar o 100% de cobertura vacinal nesta segunda etapa da Campanha de Vacinação contra a febre aftosa que começou no dia 1º e termina no dia 30 de novembro no Estado de São Paulo.
Diferente do que aconteceu no primeiro semestre, durante esta segunda etapa devem ser vacinados bovinos e bubalinos de todas as idades.
Equipes da Coordenadoria de Defesa Agropecuária seguem visitando estabelecimentos que comercializam a vacina para verificar, além do estoque existente, as condições de armazenamento e temperatura. No campo os médicos-veterinários acompanham as vacinações de modo amostral, com verificação da documentação de compra das vacinas, a conservação do produto, o número de animais, a aplicação da vacina e as boas práticas de manejo.
Na realização de atividades externas, a atenção está focada na investigação clínica e epidemiológica para certificar a ausência de qualquer sinal de doenças em animais suscetíveis à febre aftosa. Da mesma forma o criador deve inspecionar seus animais e informar imediatamente o serviço veterinário oficial a ocorrência de qualquer enfermidade no rebanho.
Produtor deve ficar atento aos prazos
O prazo para imunização do rebanho se encerra no dia 30 de novembro e o produtor tem até o dia 7 de dezembro para declarar a vacinação e atualizar o saldo do rebanho de bovinos e bubalinos e demais espécies (suínos, caprinos, ovinos, equinos e outros) através do sistema Gedave.
Dados históricos
A febre aftosa foi detectada na Itália em 1514. No Brasil, o primeiro registro ocorreu em 1895, no Triângulo Mineiro. Como prevenção, o Ministério da Agricultura promove ações desde 1934, quando foi publicado o regulamento do Serviço de Defesa Sanitária Animal. Mas as instruções específicas para o seu controle, que incluía a vacinação, foram definidas em 1950 e as campanhas organizadas tiveram início em 1965. O último foco no Brasil foi detectado em 2006, no Paraná e Mato Grosso do Sul.
O Estado de São Paulo é reconhecido como Área Livre de Febre Aftosa com vacinação pelo MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e pela Organização Mundial de Epizootias (OIE) - o último foco de febre aftosa no Estado ocorreu há 26 anos. Segundo o Programa Estadual de Erradicação de Febre Aftosa (PEEFA) desde a campanha de 2014 São Paulo tem atingido índices de vacinação acima dos 99%. O estado tem hoje um total de 10,8 milhões de bovídeos cadastrados no sistema Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento.
Vacinação contra a Brucelose
Paralelamente a campanha contra aftosa acontece a campanha de vacinação contra a Brucelose, o prazo para vacinar as fêmeas bovinas e bubalinas, com idades entre 3 e 8 meses, contra a brucelose também é o dia 30 de novembro. A data limite para entrega da declaração da vacinação é 7 de dezembro de 2022 pelo sistema Gedave.
A vacinação obrigatória contra a Brucelose é administrada em uma única dose nas fêmeas e não precisa ser ministrada novamente no decorrer da vida útil do animal. Aos machos, por sua vez, não é permitida a vacinação.
Por se tratar de uma vacina viva, passível de infecção para quem a manipula, a vacinação contra a brucelose deve ser feita por um médico-veterinário cadastrado, que além de garantir a correta aplicação do imunizante, fornece o atestado de vacinação ao produtor.
A emissão do atestado de vacinação contra brucelose pelo médico-veterinário não dispensa a obrigatoriedade da declaração da vacinação.
Informações
Em caso de dúvidas o produtor pode entrar em contato com a Inspetoria de Defesa Agropecuária de Bastos, localizada a Rua Adhemar de Barros, 520, ou pelo telefone: (14) 3478-1179.
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